12.12.2010

Exercícios para Estimular a Fala do Bebê (3)


Conversar, conversar, conversar

Conversar com a criança desenvolve sua capacidade de expressão verbal. Converse sobre o que está fazendo, converse durante as refeições. Enquanto dá banho no bebê,  nomeie as partes do corpinho dele. Enquanto passeia, fale sobre as coisas que vêem. Ou converse sobre algum assunto que interesse ao bebê, como um brinquedo, os avós, ou um bichinho de estimação.

O que diz a pesquisa cerebral

O tamanho do vocabulário de uma criança de dois anos está intimamente relacionado a quanto um adulto conversa com ela. Aos 20 meses, as crianças de mães conversadeiras têm em média 131 palavras a mais do que crianças de mães mais caladas. Aos dois anos, a diferença mais que dobra, chegando a 300 palavras.

Nota: se você conversa bastante com seu filho, mas acha que ele apresenta atraso na fala, procure orientação de uma fonoaudióloga especializada em atendimento infantil. Mas lembre-se de que é importante procurar um excelente profissional. Converse com o seu médico a respeito.

8 comentários:

  1. Olá Júlia,

    Tenho uma surpresa para você no meu blog! hehe Acesse este link: http://luzdomar.blogspot.com/2010/12/resultado-do-sorteio-01-demaquilante.html
    Parabéns pelo teu blog, é muito interessante!

    Beijos,
    Lu.
    http://luzdomar.blogspot.com

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  2. APAIXONADA... não tenho outra palavra pra usar... gente o que é este blog... amei demais... até porquê, quando fui ter minha bebê, decidi ficar um ano sem trabalhar para acompanhar o seu desenvolvimento, agora ela está fazendo 3 meses, e estou começando (um pouco tarde) a introduzir algumas coisas... Estou amando e comendo tudo deste site maravilhoso... e claro, visitando todos os outros indicados por este... Estou viciada... Amo demais... Parabéns.

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    1. Ô, amiguinha, fiquei até emocionada com estas palavras tão bonitas. Isso me dá forças para continuar.

      Parabéns pela sua decisão. O primeiro ano de vida é o mais importante na vida de um indivíduo. É durante este período que se firmam as bases de um psiquismo saudável.

      Beijos e volte sempre!

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    2. PARABÉNSSS!!!! Ana Júlia..... amei seu blog,,,, sou fonoaudióloga e tenho um bebê de 6 meses... adorei suas dicas e instruções,,,, muito obrigada pelo seu carinho!!!
      Simone (30/04/13)

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    3. Boa noite é com grande gratidão que leio cada informação das experiências vividas e desenvolvidas por aqui ! Tenho uma faladeira aqui em casa , a Ághata , ela tem 2 meses e vinte dias ...ela fica por muito tempo falando conosco deitadinha , mexe bem os labios , tem uma variação de sons bastante grande , eu gostaria de ter conhecimento do que posso fazer por ela neste inicio de vida.

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    4. Olá, Otávio

      Que espertinha a sua filhinha! Penso que o melhor presente que podemos dar aos nossos filhos é a presença e a interação com eles. Além das brincadeiras para estimular a fala, é muito importante dar também oportunidade de desenvolvimento motor. Aqui mesmo no blog, é possível encontrar algumas sugestões. Também poderá gostar deste post, escrito pela pediatra Tatiana Wambier:

      http://estimulacaoinfantil.blogspot.com.br/2012/12/como-ensinar-o-bebe-andar.html

      que aborda a estimulação da coordenação motora grossa desde os primeiros meses até o o fim do primeiro ano de vida.

      Abraços

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  3. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.

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