10.31.2010

A maneira como você se relaciona com seu bebê...

 pode afetar o modo como ele  reagirá  em seus relacionamentos futuros, por toda a vida!

O Dr. Peter Nathanielsz, diretor de um dos mais importantes centros de pesquisa sobre gravidez e recém-nascidos, do mundo, declarou:

Recomendo um ambiente interessante e estimulante, porque crianças que crescem em tal ambiente desenvolvem um sistema nervoso mais capaz.  A maioria das crianças recebe este estímulo através da intensa interação com um adulto. Tanto a mãe como o pai têm seu papel. Brinquedos de cores fortes e brinquedos motorizados são bons, mas, afinal, tais coisas não prendem a atenção de uma criança por muito tempo.
A conexão emocional entre pais e filhos ensina o cérebro da criança a decifrar pistas emocionais, isto é , ensina o cérebro a fazer conexões nervosas que  lhes permitem sentir calor e conforto vindos de outras pessoas. O cérebro do seu filho está aprendendo como processar emoções, decifrando interações que ele terá com outros seres humanos para o resto de sua vida. Numerosos estudos têm mostrado que, quando macacos crescem sem uma mãe calorosa e que lhes dê conforto, eles se tornam adultos frios e distantes. Outros estudos mostram que, quando as mães olham fixamente para os seus bebês por alguns minutos, primeiro os bebês dão um sorriso, e tentam tirar um sorriso de volta da mãe. Caso isso não ocorra, ficam confusos e agitados, e , finalmente ficam visivelmente aborrecidos. Então, através do bom ou mau estímulo, o cérebro é ensinado a interagir com outros seres humanos. Conexões emocionais estão sendo programadas nos neurônios. 
Embora essas conexões possam ser alteradas de algum modo mais tarde, muitas das decisões neurais que são tomadas durante a infância terão um efeito duradouro. A forte interação entre pais e filhos, o vínculo emocional entre o casal são uma base para a saúde física e emocional no futuro. Em termos de estímulos, nada pode substituir abraçar, falar e brincar com seu bebê. Falar como bebês de modo exagerado, falar sussurrando e cantando, além de conversas e perguntas repetitivas mostraram ser exatamente o tipo de estímulo que o bebê precisa para aprender melhor sobre o mundo à sua volta.
 Parcialmente adaptado de "A vida do Bebê no Útero".

4 comentários:

  1. Adorei este site, tenho um bebe de 7 meses e sempre venho aqui para ver o que posso fazer para ele se desenvolver melhor
    Qual seu facebook? Bjs

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  2. Nossa, eu adorei esta postagem. Lembro-me que mesmo já não sendo um bebe, quando estava perto de minha mãe ficava sempre prestando atenção nela, sorrindo ou fazendo carinho, tentando agradá-la pois estava sempre estressada. Quando ela não expressava reação ou ainda expressava irritação (que era a maioria das vezes) me sentia um lixo, e ficava confusa. Resultado: fui diagnosticada com depressão aos 5 anos de idade. E tenho problemas com isso até hoje. Mas graças a Deus ela não é mais assim, foi só uma fase!(que coincidiu com a minha infância infelizmente).

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  3. Pois é, Mariana. As crianças são muito sensíveis, e a atitude dos pais (principalmente da mãe) determina em grande parte a nossa saúde emocional. Felizmente existe o fenômeno da resilência, que permite que alguns indivíduos superem os momentos dolorosos da infância, e consigam seguir bem resolvidos consigo mesmos.
    POr exemplo, minha mãe estava sempre muito ocupada, e nunca tinha tempo para mim. Isso me marcou negativamente, mas hoje já superei, não totalmente, mas em grande parte, ao perdoá-la.

    Besitos

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  4. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.

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