Natasha, a menina-cachorro siberiana
Embora a maioria dos casos de crianças selvagens não passe de mito, o caso das meninas-cachorro é bem real e mostra como a falta de estímulos e interação com os pais pode afetar a inteligência dos bebês. A história da menina russa Natasha, que convivia o dia todo somente com cães e gatos, chocou o mundo. Natasha jamais havia saído do pequeno apartamento, e ficava o dia todo privada da companhia de humanos, sendo, praticamente criada pelos animais. Como consequencia, ela caminha de quatro, apoiada sobre os joelhos e mãos, põe a língua para fora, como um cachorro, rosna, uiva e não fala nada. Sua inteligência está muito aquém do que seria esperado para a sua idade.
Igualmente triste foi a situação da ucraniana Oxana Malaya, que aos 3 anos de idade, foi deixada a viver no canil da casa onde morava. Ela dormia, brincava e se alimentava com os cães. Quando foi encontrada, aos 8 anos, não falava, não andava ereta, só comia carne crua e era incapaz de demonstrar afeição. Hoje, aos 25 anos, vive numa clínica para doentes mentais, pois não é mais inteligente que uma criança de 4 anos. Seu caso ganhou notoriedade internacional após ser tema de um documentário do Discovery Channel, Feral Children. O National Geographic também exibiu uma reportagem intitulada Wild Child: The story of feral children.
Oxana Malaya: caso mais famoso de menina-cachorro
Em março do ano passado, Madina, outra menina-cachoro, foi descoberta - curiosamente também na Rússia - em condições muito semelhantes às da menina Natasha. Madina rosnava, latia, não falava, e só andava de quatro. As únicas palavras que conhecia eram sim e não. O mais engraçado é que quando os políciais, após uma denúncia, levaram a menina, a mãe protestou, dizendo que cuidava bem da filha. Mas, segundo o jornal Daily Mail, ela nunca recebera carinho, nem cuidados, exceto dos cães, que a criaram.
Madina, outra menina russa criada por cães
As crianças aprendem o que vivenciam, isto é um fato.
Quanto mais estímulos uma criancinha recebe, mais inteligente será. Quanto menos estímulos, menos inteligente.
Sem dúvida, o caso das "meninas-cachorro" confirma o que os cientistas já diziam há muito: as funções cerebrais se desenvolvem mediante estímulos e oportunidades. Infelizmente, ainda há aqueles que acham que os pais não precisam se preocupar em estimular a visão, a audição, o engatinhar, o andar, o correr do bebê, pois essas funções, dizem, ocorrerão num tempo pré-determinado pelo ritmo de cada criança. Mas, se fosse assim, todos os bebês engatinhariam. Se fosse assim, Natasha e Madina estariam falando e andando. Na verdade, se uma criança não for exposta a linguagem até os seis anos de idade, jamais poderá aprender a falar. No caso de Oxana Malaya, só foi possível reverter parcialmente o quadro, porque dos 0 aos 3 anos ela teve contato com seres humanos, o que lhe permitiu desenvolver uma linguagem, ainda que precária.
Como diz Glenn Doman, "o cérebro cresce com o uso, não com o tempo".
Sem dúvida, o caso das "meninas-cachorro" confirma o que os cientistas já diziam há muito: as funções cerebrais se desenvolvem mediante estímulos e oportunidades. Infelizmente, ainda há aqueles que acham que os pais não precisam se preocupar em estimular a visão, a audição, o engatinhar, o andar, o correr do bebê, pois essas funções, dizem, ocorrerão num tempo pré-determinado pelo ritmo de cada criança. Mas, se fosse assim, todos os bebês engatinhariam. Se fosse assim, Natasha e Madina estariam falando e andando. Na verdade, se uma criança não for exposta a linguagem até os seis anos de idade, jamais poderá aprender a falar. No caso de Oxana Malaya, só foi possível reverter parcialmente o quadro, porque dos 0 aos 3 anos ela teve contato com seres humanos, o que lhe permitiu desenvolver uma linguagem, ainda que precária.
Como diz Glenn Doman, "o cérebro cresce com o uso, não com o tempo".
E em termos de estímulos, nada pode substituir a interação da criança com um adulto que se interesse por ela.
Nossa, fiquei chocada com essa reportagem, eu n sabia. Por isso q eu falo q n me interessa se minha filha é ou n superdotada, eu vou dar muitos estímulos, independente do seu grau de aprendizagem.
ResponderExcluirEu sempre falo q mais importante que a genética é o ambiente que a criança vive, aquilo q os pais ensinam. Por isso não acredito que crianças com genes de pais ruins serão ruins, se forem criadas por bons pais e com disciplina por mais q sejem crianças um pouco mais difíceis em termos de personalidade, elas vão refletir sua ações em nossas atitudes e naquilo q ensinarmos a ela.