Missão impossível

Minhas filhas não sabem quem é Tom Cruise,  mas conhecem de longe a trilha sonora de Missão Impossível. Tã-tã-tã-tã-tã-tã....

É que aqui em casa as brincadeiras psicomotoras são embaladas pelo tema do filme.

No episódio de hoje, as duas interpretaram uma dupla de espiãs russas,  Moskova e Krakova . O desafio  era invadir um laboratório e colher algumas amostras ultrasecretas.                                             

 Mas para chegar ao objetivo precisavam transpor muitos obstáculos, incluindo cercas "elétricas".

 

Caso encostassem nos fios, levariam "choque", isto é, uma borrifada de água. Então,  mami ficava de olho. Encostou, borrifou!

Para fazer os binóculos, colamos dois rolos de papel higiênico. Mais simples, impossível!

 A cada rodada,  eu abaixava as cercas elétricas alguns centímetros, pra adrenalina aumentar. E as duas, haja a levarem "choque" de água.

No fim das contas, gostaram tanto de levar água nas fuças, que começaram a encostar na cerca de propósito. E era um tal de "mamãe, tô chocada" ( leia-se "mamãe, levei um choque"), que o colchonete acabou virando um laguinho, de tanta água. Aí, com perdão da palavra, esculhambou tudo de vez - Moskova e Krakova deitaram e rolaram, literalmente, na poça d'água. 

E tudo isso, lembrem-se, ao som de Missão Impossível.

Moral da história:

Uma simples brincadeira, como passar por debaixo de uma corda, ajuda no desenvolvimento de habilidades importantíssimas, como noção espacial, coordenação motora e lateralidade.